Quebrar as regras é uma brincadeira que a moda adora fazer, aliás, isso é necessário para que ela se reinvente e sempre proponha novas possibilidades.
Você já usou alguma peça de roupa da sua mãe, irmã, namorada ou amiga? Ou já emprestou alguma sua para uma mulher? Se você é cavalheiro, no mínimo uma blusa ou casaco já emprestou em um dia de frio, mas… e trocar todas as peças?
A fotógrafa Hana Pesut clicou casais que toparam a ideia de serem fografados invertendo as roupas um com o outro e, por vezes, até os trejeitos, dá uma olhada no resultado:
Essa troca de peças nos faz pensar que antes de Coco Chanel, uma mulher jamais havia pensado na possibilidade de vestir um terninho. E também, ninguém ousaria chamar um guerreiro grego ou romano de “viadinho” por ele usar saia, é claro, os tempos eram outros. A questão é que podemos mudar as nossas roupas, mas por dentro continuamos iguais, nem piores ou melhores.
Não estou falando que você deva se vestir como o Marc Jacobs ou o Angeli, que aliás, sou fã dos dois e temos que admitir que é preciso ter muita personalidade para sair assim nas ruas sem medo de ser apontado ou levar um lampadada na cabeça. Por que? Porque o ser humano é tolo, julga por motivos banais, como as roupas e não o caráter. Um homem deveria se envergonhar por ser corrupto ou grosseiro, e não por usar saia.
A moda não é feita só para nos vestir, ela também nos incentiva a pensar, quebrar preconceitos e inclusive nos provoca. O seu pai até pode achar estranho você usar uma calça skinny hoje, mas provavelmente ele já usou boca de sino e plataforma caso tenha vivido nos anos 70. Não é só o tempo que muda, a nossa cabeça precisa mudar também e os pré conceitos devem ficar no passado.
Por Felippe Canale.
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