SPFW Inverno 2012: terceiro dia - 21/01

O terceiro dia de desfiles da São Paulo Fashion Week, neste sábado (21), seguiu a linha das últimas apresentações e trouxe às passarelas influências diversas e diferentes apostas para o inverno 2012. De roupas mais soturnas às peças clássicas rememorando os anos 20, os desfiles apresentaram uma diversidade de opções para vestidos, calças, saias e blusas.





No sábado  os desfiles começaram com clima sombrio. A grife Reinaldo Lourenço foi a primeira a se apresentar no prédio da FAAP, em São Paulo, com um clima escuro por conta da inspiração para a coleção - a igreja de Notre Dame (em Paris), que completa 850 anos em 2013. Por isso, as modelos desfilaram ao som de órgãos e sinos de igreja e por uma passarela de luz roxa.
Predominaram as peças pretas, algumas vezes em total black. Chamou a atenção o tecido transparente usado em alguns looks, que foi usado ou na região dos seios (sem forro) ou com hot pants. Golas de pele fake também foram utilizadas.


A Ellus foi a segunda grife a se apresentar e contou com a participação de uma mini orquestra para a trilha sonora do desfile. O desfile trouxe uma coleção luxuosa e a top Aline Weber. Inspirados nos países nórdicos e na era viking, os estilistas criaram peças femininas para elas e modernas para eles. Os toques pesados ficaram por conta dos materiais metalizados e do couro com textura. A coleção também apostou em looks completos em uma mesma cor, como preto, verde e vermelho.



Mario Queiroz, que trabalhou apenas com moda masculina até a última edição da semana de moda - quando apresentou uma coleção mista -, desfilou, neste sábado, peças masculinas e femininas. Surpreendendo, o estilista criou itens que servem para ambos os sexos, desde que não se tenha medo de fazer essa aposta. Enquanto os modelos usaram calças mais justas, estampas de flores, gravatas de pedrarias e chapéus com detalhes em brilho, as modelos usaram alfaiataria mais larga, blusas longas e nada de decote.








Na sequência, foi a vez da grife Huis Clos apresentar peças que reencontram com os anos 20 em uma coleção clássica, suave, aparentemente confortável e que poderia ser usada pelas mulheres no dia a dia. As combinações monocromáticas de saias e blusas, vestidos e macacões tinham cortes retos e a laser, sem costuras nas barras. Outra aposta foram as mangas bufantes ou recortadas, e as fendas com abertura para outro tipo de tecido.







Fechando o terceiro dia de desfiles, Samuel Cirnansck, como sempre, fugiu do convencional e criou uma passarela com sal grosso e com um portão, como os de casas antigas. Tendo como inspiração a mulher que se transforma em animal, Samuel criou vestidos de luxo com retalhos de seu atelier. Com trabalho manual e cuidadoso, plumas e tecidos desfiados se transformaram em peças glamourosas, que remetem a peles, pelos e penas de animais. O ápice do desfile aconteceu com o primeiro modelo preto desfilado: ele é todo rebordado em cristais e pesa 18 kg. Samuel é conhecido por desenvolver vestidos de noivas, inclusive de algumas celebridades, como Juliana Paes e Giovanna Ewbank.

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